quarta-feira, 31 de outubro de 2007

*-*

Somos a versão
mais profunda das pessoas
que se querem bem,
que se estimam verdadeiramente,
que se respeitam.
Nossa amizade está baseada
na cumplicidade dos momentos
que sempre dividimos,
na partilha desse bem imensurável
que é a fraternidade.
Todos temos a capacidade
para amar o nosso próximo
sem reservas,
sem preconceitos,
em verdadeira sintonia
com o amor de Deus.
Você é uma dessas pessoas
que são capazes de oferecer tudo de si
sem esperar nada em troca,
e por isso,
todos os que lhe conhecem
tem sempre muito prazer
em ter você como companhia.
A sua alegria, a sua bondade,
sempre me contagiou
e me permite crer
que as verdadeiras amizades
existem sim.
Eu particularmente
faço questão de preservar
essa nossa amizade,
para sempre.

sábado, 27 de outubro de 2007

SAUDADES

Hoje, meu amor...
Uma saudade vadia me escorrega
Desliza para dentro de mim
Profunda
Uma saudade profana me atropela
Habita-me os espaços
Adentro
Envolta pela paixão
Que aquece-me nessa fria noite
Habito em pensamentos teu corpo
Abrigo tua nudez máscula
Nas entrelinhas de minha pele
Sinto a leveza de tua mão
Em carícias diáfanas doces e singelas
O peso de teu peito
Sobre o meu, inquieto
Frenético e louco
E como quem tem urgência de amar
Exploro cada pedaço de ti
Num convite insano ao prazer
Uma saudade vadia me escorrega
Uma saudade profana me atropela
Um desejo insano me deflora
E habito teus pensamentos
Sinto-te, então, anjo e fera
Entre gemidos e cheiros
A derreteres-te dentro de mim.
(Mesmo estado tu perto tenho saudades de estar contigo....)
LINDO,
A tua luz aquece-me, nesta noite fria, enquanto o vento sopra!
Mas eu não tremo. Sinto o calor a apertar-me...
As minhas mãos transpiram o doce aroma do meu corpo...
Sinto o meu cheiro entranhar-se no meio da escuridão,
Despertando os sentidos dos espiritos dos adormecidos.
Erguem-se na penumbra, erguem o seu olhar perante mim...
Sinto frio... Gélida, deixo-me tombar para a morte...
Medo? Não, não o sinto...
Ao longe vejo a tua luz... Ténue...
Fecho os olhos...

Lágrimas

Duas lágrimas cairam, afluentes do desespero. As mãos, entrelaçadas, diziam o que o mundo não podia ouvir. As respirações, ofegantes e pesadas, anunciavam tristeza.

Nessa altura pegaste-me na face e disseste-me que sabias demais. Sabias em dez o que o resto do mundo nunca soube em cem. Esse momento gelou no infinito.

Foi nessa altura que morri.

(Grande Kika, grande amiga...li, gostei e copiei....)